VIOLÊNCIA SEXUAL
És pétala de cálice profundo,
De estame fechado, amadurecido,
Que projecta a luz no Mundo,
Mesmo estando apodrecido.
Pérola negra do meu sentir,
Que o teu sorriso consente,
Nesse corpo puro e ardente,
Do Mundo que o faz ruir.
Rosa que se sente florida,
Na madrugada já esquecida,
Deste Mundo sem presente,
Com o amor sempre ausente.
Em ti se sente a sexualidade,
No sentido perverso da palavra,
Que desde a tua tenra idade,
No teu corpo foi lavrada.
Desejos sem qualquer moralidade,
Dos seres podres, sem moral,
Sem olharem à tenra idade,
Se aproveitam, plantando o mal.
Alertas com esse corpo de menina,
O crime de violência sexual,
Que na boa mente se abomina,
A triste tendência animal.
Triste fim do verdadeiro amor,
Com tal prática anormal,
Que no Mundo provoca a dor
E já causaram muito mal.
Para quando lei mais severa,
Com castigos exemplares,
A condenação que se espera,
Ao violador e seus pares.
Uma juventude perdida,
Inocência da própria idade,
Para sempre fica a ferida,
Sem sentir a sexualidade.
Carlos Cebolo
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