DEPOIS DO CREPÚSCULO
Leva o vento o seu belo florescer,
Entre o rio parado que se sente,
O murmurar solto do amanhecer,
Com o brotar de tão bela semente,
Entre a fresca e húmida Madrugada,
Que nos belos lábios, ficou gravada.
Como é saudável ter o teu conchego,
Mesmo nas noites quentes de verão,
Ao calor dos teus abraços me entrego,
Por entre os teus seios em confissão,
No declamar do meu amor eterno,
Acabando de vez com o teu inferno.
Lembranças que não deixam de passar,
Momentos esquecidos enlaçados,
Ao som das ondas que varrem o amar,
Dos amores na praia entrelaçados,
Que o piar dos pássaros leva longe,
Esse triste murmúrio do amor monge.
O sentir arrepiante da pele,
Que do meu toque se elevou a cor,
Como beija-flor que suga o seu mel,
Provocando esses riachos de amor,
Então no querer do corpo escondido
E a flor com seu estame adormecido.
E quando a tua alvorada chegar,
Iluminará o teu sentimento,
Para esse crepúsculo te deixar,
A já branda alma sem o seu tormento,
Das lembranças desse teu padecer,
E assim, deixar a vida florescer.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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