PASSADO
Do meu passado, não sinto nada!...
Um nada que dói!
Num corpo e alma desesperada,
A dor que destrói.
Aquela mocidade esquecida,
Alma lusitana
Com o fechar da sua ferida,
Na mente insana.
Um futuro p’ra sempre forçado,
Na dor do momento,
Por não seguir caminho traçado
Pelo sentimento.
Saudoso passado que se foi,
Futuro que fala,
A tremenda saudade que dói,
Dor que não se cala.
Sentimento inglório do nascer
Sonho adormecido,
Alma na glória do padecer,
Coração ferido.
Com sossego do seu coração,
A dor não sentida,
Num corpo com outra condição,
Já foi esquecida.
Na sua definida estrutura,
Povo sem Nação,
Para trás ficou essa aventura,
Dor do seu irmão.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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