OUTONAL
No sentido da dor!...
Procuro o tempo ido,
Na floresta já seca,
Que o teu amor refresca.
Neste outonal florido,
Em folhas de papiro
Do teu corpo, me inspiro.
Vulcão arrefecido,
Neste corpo usado,
O teu beijo guardado,
O amor que respiro.
Assim é meu amor!...
Outonal do meu ser,
O mal que não me deixa,
Guardar do meu sofrer,
Riacho que se queixa.
Assim meu coração,
Este cofre fechado,
Sina da minha mão.
Cantar velado e lento,
Dum destino guardado,
Lá no meu pensamento.
De ti, guardo o momento…
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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