Zéfiro sopra suave o seu suspiro,
No baloiçar das ondas, frio mar,
Húmido ar agreste que respiro,
Barco de papel, avança ao luar.
Segue firme na rota não traçada,
Sempre fiel no seu frágil baloiçar,
Sem asas de uma vida desejada,
Vela içada, enfrenta o seu triste mar.
Ajuda o deus com o seu respirar,
Aquele frágil barquinho de papel,
Com poesia escrita de par em par,
Que daquele navegar, se fará fiel.
Fiel daquele amor em letras traçadas,
Navega o barquinho ao sabor do vento,
Procura aquelas areias douradas,
Que a poesia canta aquele seu lamento.
Pede a Zéfiro que lhe dê o bom tempo,
Para navegar, cumprindo a sua sina,
No coração transporta o sentimento,
Da mulher que deixou de ser menina.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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