MELODIAS
Melodias de água cristalina,
Ouvidas naquele cantar da fonte,
Compara-se à música divina,
Do vento que assobia no monte.
Longínquo sonhar das emoções,
Por esses caminhos solitários,
Ouvindo aqui e ali confissões,
Actos sagrados e imaginários.
No velar do silêncio absoluto,
De um coração que se encontra ardente,
Se encontra a alma a velar o seu luto,
Na dor que o próprio mundo não sente.
É no sonhar de almas peregrinas,
Sem a pressa da glória alcançar,
Que águas correntes e cristalinas,
Lavam docemente o seu pesar.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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