QUANDO A CHUVA CAI
Bagas de água cristalina vertidas pelo céu,
São como lágrimas soltas deste meu triste amor,
Na eterna paixão, sem a compreensão na sua dor
Que sai sofrido e chorado no instante encanto meu.
Quando a chuva cai, rolando pelo teu lindo rosto,
Como brilhante pérola incolor da triste amargura,
Sinto no sabor, a infinita paixão de doçura,
Deixado por esse sofrer espelhado no gosto.
Quando a chuva cai, molhando a tua pele lisa e nua,
Sinto correr pelo teu esbelto corpo, o sentimento
Fluido de um coração que sofreu esse momento.
Quando a chuva cai em traços sulcados pela lua,
Beijo os teus lábios sequiosos desse ardente sabor,
Sorvendo por eles, o licor de tão grande amor.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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