QUANDO JÁ NADA NOS RESTA
Chegado ao fim do caminho,
Quando já nada nos resta,
Tudo é visto com carinho
E do fado se faz festa.
Ouve-se o silêncio da vida,
Num troar de som sem som,
Nesta vida entristecida,
Tudo o que não presta é bom.
Basta a brisa p'ra sorrir,
Doce luar p'ra encantar,
Dia a dia p'ra sentir,
Triste dor p'ra se calar.
O silêncio da floresta,
Água límpida no saltar,
Quando já nada nos resta,
Existe amor p'ra se dar.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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