MEMÓRIA DESAJUSTADA
Eterno conflito em desalinho,
Suave flagrância do teu perfume,
Percorrendo este estreito caminho
Duma saudade que o tempo assume
Como eternamente desajustado,
Daquele saudoso chão, muito amado.
São memórias que ficam e perduram,
Nas lembranças dum tempo retido
Que com outros sonhos se misturam
E aos poucos perdem todo o sentido,
Da vida que se julga perdida,
Naquela realidade escondida.
Ajusta-se o tempo no sonhar,
Sono onde a memória se perdeu,
E que aos poucos se quer libertar,
Do tempo passado que morreu
E que não volta nessa igualdade,
Dos belos tempos da mocidade.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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