ODALISCA
Voluptuosas danças de um corpo de menina,
Traça esse ritmo de um ventre descoberto,
De um vicioso olhar cheio de adrenalina,
Na cobiça desse sentido desperto.
Alma livre nessa vibrante ansiedade,
Nesse êxtase pagão de grande luxuria,
Aquela volúpia de pura maldade,
Um doce oferecer, de um amor em fúria.
Sente-se no ar um perfume almiscarado,
Naquela embriaguez de um travo doce e forte,
No sentir de todo aquele ritmo ondulado.
Aquele divino impudor da mocidade,
Tão forte e cortante como o vento norte,
É um frenesim constante de ansiedade.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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