DIAS ADORMECIDOS
Há dias em que a poesia
adormece,
Não flui do pensamento
para o papel,
No não viver, também nada
acontece,
Nem a paixão verte o seu
doce mel.
Todo esse frio abrange o
coração,
No vasto silêncio, até o
tempo é lento,
Ausências escorem nas
linhas da mão,
Nesse desencontro do
pensamento.
O grito que continua
guardado,
Junto a essa saudade que
por lá arde,
No preconceito agarrado ao
passado,
Desta vida que aos poucos
se faz tarde.
Carlos Cebolo
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