ENCRUZILHADA
Entre linhas e cruzes, disfarçada
Por ali, onde a vida desespera,
Sossego vindo do nada que espera
Tristeza da alma desassossegada.
Sossego, do sossego se alimenta,
Por caminhos cruzados de amargura,
Onde o próprio lamento se lamenta,
Desfazendo o espírito da aventura.
Numa mistura do sonho e da vida,
Inexistência da luz que irradia,
Num acordar que não importaria
Aquela encruzilhada assim sentida.
E o amor, vence o sossego nessa espera,
Onde o própria sombra se desvirtua,
Por entre esse arvoredo, à luz da lua,
Revivendo tudo isso que Outrora era.
Carlos Cebolo
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