ROSAS DE OUTONO
Por ermos caminhos vagueia o pensamento,
Sem luar, sem ter flores e sempre longe de ti,
Entre noites silenciosas que percorri,
Por dias sem calor, por este meu tormento.
Longe de ti, sentindo as noites invernosas,
Envolto em sonhos por entre negros espaços,
Imagino sentir, calor dos teus abraços,
Nesse aconchego das tuas mãos carinhosas.
Nesse aconchego das tuas mãos carinhosas.
Nos dias de inverno onde o névoa foge leve,
Por entre esse apertar constante dos meus dedos,
Como num sonho, tua imagem é sempre breve.
Rosas de Outono dessas camélias que afagam,
Com o sofrer de uma paixão e dos seus segredos,
As gotas de orvalho que pela face rolam.
Carlos Cebolo
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