ESCURIDÃO
Na ausência de astros, a solidão,
Das árvores em ruína de um Outono,
No inverno que vem para ser seu dono,
Crepuscular que estende a sua mão.
Na luz que se extingue sobre o poente,
Sem correspondência na visão,
A noite sem astros finda o verão,
Que a morte anuncia gradualmente.
Morre a claridade e o seu calor,
No seu leito mortuário se encerra,
Aqueles dias já sem seu valor,
Que a própria noite, o sossego enterra.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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