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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

quarta-feira, 23 de março de 2011

A VERDADEIRA AMIZADE (Uma história que bem poderia ser verídica se no Mundo não houvesse tanto egoísmo e preconceito)

              

           
A VERDADEIRA AMIZADE

(Uma história que bem poderia ser verídica se no Mundo não houvesse tanto egoísmo e preconceito)   
       
 Numa linda cidade do nosso país, havia dois meninos que andavam na mesma escola, embora fossem de níveis sociais diferentes. O Joãozinho, filho de uma família rica que vivia numa grande vivenda com piscina e um lindo jardim e o Júlio, menino pobre, que vivia numa casinha junto à doca de pesca, num bairro habitado por pescadores.
Quis o destino que ambos nascessem no mesmo dia e ano.
Com dez anos de idade, andavam ambos na mesma escola.
Como colegas, eram muito amigos e na escola, não faziam nada um sem o outro.
Na sala de aulas, sentavam-se um ao lado do outro, e no recreio, eram sempre companheiros nas brincadeiras.
 Nos estudos, o menino pobre era mais inteligente que o seu amiguinho rico e sempre que o via aflito com qualquer matéria que a professora mandasse fazer, de imediato ajudava-o em primeiro lugar e só depois é que fazia o seu trabalho.
Os pais do Joãozinho não se importavam com essa amizade, antes pelo contrário, reconheciam no Júlio um bom menino e uma boa influência para o seu filho.
No dia em que ambos fizeram anos, o Joãozinho chegou à escola e a primeira coisa que fez foi dar os parabéns ao seu amigo Júlio dizendo:
 - Amigo, logo ao fim da tarde os meus pais vão fazer-me uma grande festa, vou receber muitos presentes, e tu estás convidado.
 O Júlio deu também os parabéns ao seu amigo, mas ficou com uma cara triste.
 O Joãozinho vendo o seu amigo triste perguntou:
- O que tens? Estás doente? O Júlio respondeu:
- Sabes amigo, não é nada de saúde, mas é que eu nunca tive uma festa de aniversário, nem um único bolo com velas e muito menos um presente. Mas fico feliz por ti meu amigo.
 O sino tocou e ambos entraram para a sala de aulas. Passado algum tempo, o menino rico pediu à professora para ir à casa de banho. Saiu da sala e em vez de ir à casa de banho, tirou o seu telemóvel do bolso e falou com os pais. Voltou para a sala muito contente.
No final das aulas, ambos foram para a casa do Joãozinho no carro do seu pai, mas antes passaram pela casa do Júlio e pediram à mãe deste, para o deixar ir à festa.
Quando chegaram à vivenda do Joãozinho, o Júlio ficou admirado por ver uma casa tão grande. E mais deslumbrado ficou, quando viu que o seu amigo tinha um quarto grande só para ele e que esse quarto tinha muitas coisas lindas! Muitos brinquedos; muita luz e uma casa de banho só para ele.
Brincaram muito, não só os dois, mas também com todos os outros meninos que o Joãozinho tinha convidado.
 Passado algum tempo, ouviu-se a voz da mãe do Joãozinho na porta do quarto:
 - Meninos! Chega de brincadeira, vamos todos lavar as mãos e vamos para a sala que o lanche está pronto.
Quando chegaram à sala, viram uma grande mesa cheia de coisas boas e ao centro da mesa, dois bolos de aniversário, ambos com velas a indicar dez anos.
O Júlio muito admirado com tanta fartura disse muito contente:
- Olha Joãozinho! Tens dois bolos de aniversário! Que lindos!
 O Joãozinho abraçou o seu amigo e disse:
-Não meu querido amigo. Um dos bolos é teu. Parabéns que esta festa também é para ti. E abraçou o amigo com muita força ao mesmo tempo que todos começaram a cantar os parabéns ao Júlio.
 O Júlio chorou de alegria e o seu amigo chorou com ele.
 No fim da festa, o Joãozinho pegou numa grande e linda caixa e deu ao seu amigo Júlio dizendo:
 - Toma amigo:
- Esta é a tua prenda! O Júlio abriu a caixa e lá dentro estava um lindo computador com um lindo cartão de parabéns que dizia:
 - Para o meu melhor amigo. Parabéns! Assinado Joãozinho.
Os anos passaram, ambos seguiram o seu caminho.
O Joãozinho estudou medicina e é hoje um bom médico. O Júlio tornou-se um excelente gestor de empresas.
Ambos vivem na mesma cidade e continuam a ser muito amigos.
 Juntos ou separados, quando se reúnem com os amigos, fazem lembrar sempre que a verdadeira amizade nada tem a ver com a condição social ou com o dinheiro.
 A verdadeira amizade vem sempre do coração sem qualquer interesse por trás.
 E assim viveram felizes para sempre.

Carlos Cebolo

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