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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

sábado, 14 de maio de 2011

A ESPERTEZA DO HAMSTER




A ESPERTEZA DO HAMSTER
O Pedrinho tinha sete anos e vivia com os seus pais, numa linda casa da cidade e era o único filho do casal.
Os vizinhos não tinham filhos pequenos e Pedrinho não tinha com quem brincar.
Os pais viam o menino sempre triste e para o animar, levaram-no a passear pela cidade.
Ao passarem em frente a uma loja de animais, o pai resolveu entrar e mostrar os pequenos animais ao filho.
 Pedrinho viu muitos animais bonitos e entre eles, estava um animalzinho dentro de uma gaiola que brincava com vários objetos, fazendo muitas cambalhotas.
O menino encantou-se com o animalzinho e cheio de esperanças, pediu:
 - Pai, eu quero o ratinho! Compras-me? Ele é tão fofinho!...
O dono da loja aproximou-se e disse:
 - É um hamster e é muito meigo! Queres pegar nele?
Tirou o pequeno animal da gaiola e meteu-o nas mãos do menino.
O hamster subiu pelo braço do Pedrinho e junto á cara do menino, esticou o pescoço e lambeu-lhe a cara. Pedrinho ficou muito contente e chamou a atenção do pai:
 - Olha pai ele está a dar-me beijinhos. Gosta de mim e eu gosto dele!
O pai comprou o hamster e todos contentes, foram para casa.
Desde essa altura, o hamster passou a ser o companheiro inseparável do menino.
Pedrinho dava-lhe comida e brincava com ele o dia todo. À noite metia-o na gaiola onde o animal dormia, mas deixava sempre a porta da gaiola aberta para o seu amigo sair sempre que quisesse.
Durante a noite, o animal passeava pela casa e acabava sempre por adormeceu na almofada do Pedrinho, bem juntinho à sua cabeça.
Certa noite, entraram em casa uns ladrões que amarraram o Pedrinho e os pais do menino e roubaram as coisas que estavam em casa.
Kico, assim se chamava o hamster, quando viu o seu amiguinho amarrado, sem os ladrões verem, meteu-se no bolso do pijama do Pedrinho e escondeu-se.
Os dois ladrões, antes de irem embora disseram um para o outro:
- É melhor levarmos a criança como garantia de não chamarem a polícia.
E assim fizeram.
Quando os ladrões chegaram ao seu esconderijo, viram as coisas boas que tinham roubado e disseram:
- Esta família deve ser rica, por isso vamos pedir um resgate para lhe entregar o filho. Assim ganhamos muito dinheiro.
Pedrinho continuava amarrado e não se conseguia libertar.
Quando os ladrões saíram para irem roubar outra casa, Kico saiu do bolso do pijama do Pedrinho e começou a roer as cordas que prendiam o seu amiguinho. Os dois soltos, fugiram e depois de muito andarem, chegaram à casa do Pedrinho.
Lá dentro, ainda se encontravam os seus pais amarrados. Pedrinho desamarrou-os e contou que o Kico é que o tinha soltado e que sabia onde era a casa dos ladrões.
O pai Chamou a polícia e depois de Pedrinho lhes indicar a casa, os polícias foram lá e prenderam os ladrões que estavam a dormir e ainda não tinham visto que o menino tinha fugido.
Graças à esperteza do Kico, a família de Pedrinho recuperou as suas coisas.
Para agradecer ao hamster, o pai de Pedrinho comprou uma bolsa muito bonita que o Pedrinho usa ao pescoço e sempre que sai para algum lado, mete o Kico lá dentro e leva-o com ele.
Kico vai sempre muito contente, pois gosta muito de passear sempre junto ao seu amigo.
E assim, viveram felizes para sempre.

Carlos Cebolo


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