SAUDADE
Se saudade eu sentisse sem dor,
Sem dor na tristeza consentida,
Seria a morte um grande pavor,
O pavor na alegria sentida.
Sentida no chamar da Quimera,
Quimera que o sonho acabou,
Na saudade que a vida impusera,
Quando a dor na sua alma ficou.
Quantas vezes também eu pensei,
Para mais tarde, te recordar,
Recordar o muito que te amei.
Aquela saudade presa em mim,
Que me faz perdido a caminhar,
Para encontrar sossego, por fim.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
Sem comentários:
Enviar um comentário