CAI NEVE NAQUELE MONTE
Brancura selvagem, monte agreste,
Se veste a Natureza em Janeiro,
Aquele quente beijo que me deste,
Também foi como o mês, o primeiro.
Enrola a neve no seu perfume,
Daquele beijo em seara madura,
Que no inverno se faz costume,
Fragrância do teu corpo, frescura.
Fúria indomável do teu sorriso,
Cai fria a neve no seu altar,
E no teu corpo, perco o juízo.
Como dedos do louro trigal,
Liberta a essência do seu amar,
Sussurro de gestos sem igual.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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