ECO DA LIBERDADE
Suspiro que nasce na alma,
Anda pelas asas do tempo,
Num coração que não entende,
O seu grito na noite calma,
Que forma todo o contratempo,
Eco perdido que se prende.
Com aquele falar forte d’alma,
Ouvido entre turbulência
De pensamentos naufragados,
Sofre a alma que não se acalma
E não aceita a penitência,
Dogmas fracos e desgastados.
Voa em asas de heroicidade,
O coração que a dor alenta,
Trancando p’ra posteriade,
O triste eco que o alimenta.
E o que a morte julgou matar,
Este amor e fraternidade,
Deste sonho vai acordar,
Entre ecos de liberdade.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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