NOVOS VELHOS TEMPOS
Cai chuva rala. O dia cinzento
Espelha a hora que chora e sorri.
Fantasia que se solta de ti,
É vestígio de um triste sentimento.
O tédio do trabalhador que chora,
Com seus medos espraiados na areia,
E banhando-se à luz da lua cheia,
Espera pelo triste chegar da hora.
Sem nada dizer, o pensar cativo,
Olhar que lembra o que não quer viver,
Murmúrios de um sonho p’ra sempre esquivo,
Futuro agreste que quer esquecer.
No sentir da vida se sente vivo,
O trabalhador que não quer morrer.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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