RÉSTIA DE ESPERANÇA
Do sol, colher apenas um raio
De luz que transforme aquela luz,
Para se ouvir novamente o Gaio
Cantar, no seu poleiro de cruz.
De gregos sermos apelidados,
Por políticos de fraca montra,
Votar bem, quando formos chamados
E mostrar que também somos contra.
Ocaso derradeiro da vida,
Num cessar do agudo grito mudo,
Jejum austero de alma ferida,
Reclama um pedaço deste Mundo.
E o povo ferido e descontente,
Mantém a arma na sua mão,
Coragem necessária na mente,
Para assim, poder dizer que não.
Haja uma vontade de mudança,
Sem ter medo de fazer por tal,
Acabar de vez com a desconfiança
Derrubar quem ao povo, quer mal.
A casa do povo, sem o ser,
Com políticos e corrupção,
Criou todo o novo amanhecer,
Do luso que perdeu a Nação.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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