CORAÇÃO PROSCRITO
Meu
coração desce perdido
No
emaranhado desta vida,
Entre
flores que ecoam ao vento.
Balão
apagado, proscrito
Desse
fado que fecha a ferida,
Talhada
no seu sentimento.
Cordas
vibrantes da guitarra,
Nesse
acordar do seu lamento,
Dum Outono
que assim se alvura.
Corre o
tempo que não se agarra,
Sem se
importar com o sofrimento
Da alma
que se sente madura.
Sonho
inquieto da noite fria,
Daquele
calor sempre agitado,
Plenitude
do seu amar.
Delírio
que quebra a magia,
Mantém
seu olhar acordado,
Na
certeza de querer sonhar.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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