CAMINHOS DE
SANTIAGO
No
cântico dos cânticos, surge a verdade,
Há
naquele seu seio, um murmúrio de queixume
Que
se espalha no ar, como um doce perfume,
No
realce da palavra, a eterna saudade.
Malmequeres ao vento, surgem pelo caminho,
Aroma
da primavera naquele espaço
Que
subtrai ao bom peregrino, o seu cansaço,
Enchendo
a sua alma de um eterno carinho.
É
esse lendário caminho de Santiago,
Que
na ilusão de uma prece refaz o crente,
Na
crença que lavou a sua pobre mente.
Sempre
com seu olhar de aspecto frio e vago
Sente-se
a alegria do peregrino à chegada,
E
o cansaço do corpo, com sua alma arqueada.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
Sem comentários:
Enviar um comentário