INVENTO-TE
Invento-te…
Em cada madrugada que desperto,
Sempre aquela demanda do teu Ser.
A ânsia que se abate sobre mim,
Desperta-me os sentidos perdidos.
Invento-te…
Deitada a meu lado, naquele lado incerto,
Onde me deito com todo o meu padecer,
Naquela noite que parece não ter fim,
Sempre com os seus fantasmas escondidos.
Invento-te…
Entre aguarelas pinceladas de melodia,
No tanger dos meus dedos, o teu segredo,
Água fresca e doce do teu beijar.
Invento-te…
Pérola minha que a própria alma escondia,
Entre as névoas de um triste degredo,
Que me permite continuar a sonhar.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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