TROFÉU DE SANGUE
Pequeno deus sem sentimento,
Olhos nos olhos, com quem tem seu sofrer,
Gozando com aquele infeliz momento,
De um ser que está a morrer.
Como é possível se sentir vencedor,
Por ter um troféu na sala de estar,
Sem se preocupar em provocar dor,
Sádico prazer de matar, por matar.
Esse troféu de inglória loucura,
Com todo o sangue que mancha as mãos,
É um poder, de quem o poder procura,
Sem o ter, em todos os seus momentos vãos.
Pequeno deus sem sentimento,
É tempo de promover a mudança,
Caminhar sem ser ao sabor do vento,
Construir um futuro com confiança.
Deixar à descendência o seu legado,
Um mundo vivo com a sua beleza,
Onde o simples viver será desejado,
E a vida deixará de ser uma incerteza.
Na vida, sempre a sua eterna beleza,
Deste mundo que não é só nosso,
Onde a morte, apenas deixa tristeza,
E no futuro, aquele doloroso remorso.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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