JARDIM NÃO É DE PEDRA
E raia o Sol nesse jardim,
Dos seios libertos de dor,
Por onde dança a liberdade.
Das sombras sentidas assim,
Nos toques que sorvem o suor,
Cheios de tal felicidade.
Nesse incendiar dos seus segredos,
Dedos tocando a intimidade,
No deslumbre do seu amor,
Acaba com todos os medos,
Nessa dança da eternidade,
Por onde e sente o seu calor.
Sentir o brilho do sorriso
No libertar do doce néctar,
Tocar esse brilho da lua,
Onde a alma abraça o Paraíso,
No deslizar dos dedos, voar
Pelos recantos da pele nua.
Esse jardim não é de pedra,
Embora não existam flores,
Sua melodia é constante.
Jardim que tudo por lá medra,
Será jardim de bons amores,
Mesmo com seu amor distante.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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