MUDAM-SE OS TEMPOS
Mudam-se os tempos, mantêm-se as vontades,
Querer manter todo o tempo passado.
Sempre aquela mesma forma de crer,
Não poder vencer todas as desigualdades,
Continua o povo em estar enganado,
No descrer de outra forma de viver.
Esperança muda de nome, fica vã!
Tão vã, como essa saudade que fica
Na mente do simples trabalhador.
A riqueza de ontem, hoje e amanhã,
Mantém-se nas mãos de quem não fabrica
E quem o pão ganha, ganha-o com dor.
A pobreza de hoje, iguala a passada,
Na praia dos afectos, a saudade…
Na dor ou desdém, mantém o sorrir,
No olhar, uma outra vida desejada
Que essa esperança traga a liberdade
E essa igualdade comece a florir.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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