Tudo o que fui, já não sou,
Tudo o que sou, quero ser.
A política que tudo matou,
Também me fez renascer,
No país que me acolheu,
Mostrei sempre a minha fibra,
Ocupei o espaço que é meu,
Sempre de cabeça erguida,
Fugindo ao abraço do Morfeu,
Matando a besta hidra,
O anjo da morte morreu,
E abraço a vida querida.
Tudo o que fui, já não sou,
Por opção assim tomada,
Amo a terra onde estou,
Não esquecendo a terra amada.
Meus filhos são cá nascidos,
Já tenho neta também;
São estes os bens mais queridos,
Que amo como ninguém.
À descendência deixo cultura,
E tudo o que ela tem,
Um passado com muita postura
Não devendo nada a ninguém.
Carlos Cebolo
Sem comentários:
Enviar um comentário