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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ANGOLA AMOR




Gosto de Angola e ponto final.
Gosto de Angola que conheci,
Gosto de Luanda a capital!
Gosto da terra onde nasci.

Da terra vermelha me lembro,
Nos sítios por onde andei.
Uige, Malange e Bengo,
Carmona, Caxito amei.

Zaire, Cabinda, Luena,
Terras de Angola também.
Terra de gente morena,
Alegres como ninguém.

Huambo, Benguela, Lobito,
Terras da gente angolana.
O Mundo ouve o grito,
Da grande dor africana.

Gosto de Angola num todo,
Conjunto perfeito para amar.
Gosto da lama e do lodo,
Dos rios, ribeiras e mar.

Ondjiva, Luena, Menongue,
Terras lindas do interior.
Onde o Sol também se esconde,
Com medo do grande Calor.

M’Banza Congo é chamado,
De Salvador português.
Lembrando o seu passado,
E a luta que ali se fez.

N’Dalatando terra de fé,
Com homens de barba dura.
Onde se cultivava café,
Semente de grande amargura.

Amargura não no sabor,
Que a bela fruta trazia,
Por lá se sentiu o horror,
Da luta que o povo temia.

Malange, Locapa, Saurimo,
Terra de grandes amantes.
Locais que muito estimo,
Riqueza dos diamantes.

Kuito, Sumbe, Caála,
Terras de Angola são.
Aqui recordo Bibala,
O meu preferido cantão.

Tombua, Namibe, Lubango,
E tudo recordo então.
Sem esquecer o Cubango,
Cuanza, Cunene, que são,

Rios que Angola tem.
País que amo tanto.
Igual admito também!
Haver um tamanho pranto.

Cuca era a nossa cerveja,
Gosto de Angola natural.
Da nocal não há quem veja,
Produto também nacional.

Assim como era Sbell,
O nosso whisky também.
Cheirando a flores e mel,
O cheiro que Angola tem

N’gola a cerveja local,
Também boa bebida.
Não fazia nenhum mal,
E dava ânimo à vida.
Eka a loira tropical,
Também lá era bebida.

Às maçãs da humpata,
A bela água juntou.
Nasceu a carbo cidral,
Bebida que a sede mata,
Às gentes que muito amou,
A quem não quer nenhum mal.

Carlos Cebolo

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