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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

OUTRA VEZ SERÁ


   


           I
Vem de longe e traz no peito,
A dor que o atormenta,
A chuva traz a tormenta,
E tudo fica a seu jeito.

Outrora foi pioneiro,
Nas terras de outra gente.
Procura esquecer o que sente,
Pelo seu amor derradeiro.

Que em terra distante ficou,       
Com a gente do seu agrado,
Povo por si muito amado.

Aquele que muito amou
E que tudo por lá doou…
O muito que foi lá deixado.

                 II
Doou todo o seu passado,
À terra onde nasceu.
E tudo o que era seu,
Esquecendo o país amado.

De lá trouxe recordação,
Que não será esquecida.
A juventude perdida,
É dor que traz no coração.

Hoje a saudade sente,
Do tempo que lá passou.
Aquele povo que amou…

E muita daquela gente,
Saudades sentem também,
Do povo que só fez bem…

                 III

Nasceu, mas não é de cá.,
Grita o político, mal.
Pele branca veio de lá!...
Vai pois para Portugal.

África sempre foi negra,
Reclama o negro então.
É esta a nossa regra,
Podem reclamar em vão!....


As coisa que cá tinham…
São nossas coisas também!
Os bens que Angola tem.

O muito que possuíam,
Riqueza aqui deixada,
Também cá foi achada!...

            IV
Esta é a realidade,
Do povo que Angola fez!...
Assim não sente maldade
Da terra que se desfez.

O povo que lá habita,
Culpado ou inocente,
É povo que acredita,
Na falta da boa gente.

Volta que te esperamos,
Traz dinheiro e trabalha.
Traz também a tua tralha…

Por cá não há mais enganos…
O que à distância não vi…
E de tudo o que lá perdi…

Vem desenvolver a terra,
Por cá se ganha dinheiro.
Traz também um companheiro,
Constrói uma nova era.

Oportunidades cá há!...
Dinheiro temos também.
Material Angola tem!...
E tudo fica por cá.

Como por cá já deixastes,
Em tempos que já lá vão.
O que recordas então?...

O que por cá ganhaste!
Tudo ficou cá deixado.
E serás sempre tramado.


Carlos Cebolo

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