O rio que corre sereno
Águas calmas por cima vão
No fundo galga o terreno
Com as voltas que elas dão
Talvez o rio se acalme
Em terras mais alargadas
Provoca com seu alarme
Corridas inacabadas
As dores que o rio sofreu
Para chegar ao seu destino
Galgou montes e tudo deu
Percorreu o seu caminho
Para chegar ao Mar aberto
Procurou outro caminho
Talhou pedras aqui por perto
Desaguou com todo o carinho
Sua água no mar entrou
Provocou ondas de calor
As areias do mar amou
Vivendo um grande amor
O rio assim morreu
Sem sentir a grande dor
Caiu nos braços do Morfeu
E morreu com o seu amor
Carlos Cebolo
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