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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

sábado, 15 de outubro de 2011

SER ANGOLANO -(Sangue Negro)



Que culpa tenho eu por ter nascido,
Num lindo país da África negra.
Ser Angolano é pois o meu fado,
Fado triste que parece castigo.
Por não ter a cor que por lá é regra,     
A cor do carvão para ser amado.

A mulher negra ao meu lado chora,
Sua lágrima rola pelo rosto.
Seu filho branco está de partida.
Sua mãe negra também foi embora.
Amargo sabor que trás o seu gosto,
Pela dor que é agora sentida.

Seu sangue analisado será,
Num belo dia de primavera.
P’ra doar ao branco que se magoou,
E que tem o seu sangue igual ao dela.
Com grande dúvida perguntará,
De que cor o sangue do branco era.
É igual ao que agora doou!...

Então qual a diferença afinal?
Pergunta a negra pró doutor então!
Se os sangues são iguais! Qual o mal?
Foi a sua pergunta feita em vão.
Ninguém sabia que resposta dar,
Para a negra que só queria amar.

Carlos Cebolo



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