I
Só sente quem lá viveu,
A luta mais que injusta.
Matar o que lá nasceu,
Justiça que se ajusta.
Ao terror ali criado,
Com arma na mão sou herói!
Do povo e seu mandado,
P’ra abrir feridas que corrói.
Com o medo implantado,
Conforme manda o partido,
P’ra ficar com o seu bocado.
Só com fuga em massa,
Se faz a revolução,
Controlando o que passa.
II
Pensar na reconstrução,
Do pais então lesado,
Construir nova nação,
Com o dom ali deixado.
Cidades sem estruturas,
Comum em toda a África,
Pensar de cabeças duras,
Tudo o que lá se passa.
Cubatas são casas belas,
De todo o povo africano.
Vivendo sempre em favelas,
Assim nascem as cidades,
Tudo com calor humano,
Fingindo felicidades.
Carlos Cebolo
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