Querer! Querer! É minha perdição!...
Fazer versos sem se ser um poeta,
É a minha tremenda maldição!
Procurar correr, sem chegar à meta.
Quem manda a ti querer ser, quem não és?
Procurar ter o que não podes ter?
Vens do nada, andas com os teus pés,
Não ganhas nada e podes perder!...
Poeta não sou e não quero ser!...
Pois tudo o que escrevo, vem-me da alma.
Dessa maldição não quero beber!
Quando não durmo numa noite calma.
Quem és tu, óh ave noctívaga?
Que atormentas o meu bom sossego?
È a noite calma que me instiga,
P’ra ser poeta do desassossego.
Carlos Cebolo
Carlos Cebolo
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