CARÊNCIA
Serena voz de mulher eleita,
A falar de amor e do encanto,
Com quem, na sua cama se deita,
Nesse afagar do seu triste pranto.
Flaches, formam na ideia sonhando,
Naquele amor que sempre esperou,
Ouvindo-a no seu interior soando,
A voz serena por quem
chamou.
São brumas naquele mar dos seus sonhos,
Janela aberta do seu abraço,
Sonhos serenos, agora tristonhos,
Alma fechada no seu espaço.
Serena essa vida que a rejeita,
Mulher honrada no seu perder,
Em sons de cristal será eleita,
Sofrida nesse seu padecer.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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