FLAMA
Flama o espírito no ardente desejo,
A beleza no sentir que não existe,
Sem a conquista do teu doce beijo,
Que torna a minha alma, ainda mais triste.
Beijo que turva a minha lucidez,
Na busca daquele desejo perdido,
Que o amor procura encontrar na avidez,
Desse teu doce beijo oferecido.
Mas o que adianta assim imaginar,
Êxtase do teu corpo percorrido,
Derradeiro sonho do meu pensar,
Com aquele nosso toque mais atrevido.
E flama o corpo com seu sangue ardente,
Longe da dor, no sentir do prazer,
Que a fecunda mente deseja e sente,
No beijar teu corpo, meu renascer.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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