TERCEIRA IDADE
Antigos sentidos de uma vida passageira,
Peregrino furibundo nesse seu viver,
Moídos sentimentos dessa vida trapaceira
Que o engana, entre olhares
daquele triste padecer.
Passa o tempo como relâmpago destemido,
Que cruza o céu naquele frenético traço luz,
Lembrando com saudade do belo tempo já ido,
Nesta vida desgastada que não o seduz.
Em vez de velho inútil, mostra a sabedoria,
Dos anos vividos noutros tempos desiguais,
Onde habitava o respeito da devida história.
Hoje, estando só, no seu eterno caminhar,
Asilado desta vida sem soltar seus ais,
Afaga as lágrimas, afogando o seu chorar.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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