DELÍRIO
A alma voa no seu próprio pensamento,
Seu delírio nessa cegueira em que me fito,
Na incessante luta deste encantamento,
Sem entender o modo como medito.
Murcham todas as flores deste jardim,
Na grande catedral de amores desfeitos,
Tentar viver com a angustia dentro de mim,
Outros amores que da alma são eleitos.
Simplesmente a alma voa para onde quer,
Sonhos fluídos desse meu pensamento,
Entre o silêncio do encanto da mulher.
Lâmpada apagada de um temor medonho,
Voa essa alma nas noites do seu tormento,
Na alegria de a encontrar pelo seu sonho.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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