AVÓS
As primaveras vividas num tempo que passa,
Memórias retidas de um passado em permanência,
De um corpo cansado na embargada voz com graça,
Mostram valores vividos à sua descendência.
Com a felicidade estendida naquele doce olhar,
Marca o tempo de um tempo de coração aberto,
Passando a sabedoria com um calmo falar,
Das vivências passadas com aquele voto secreto.
Na triste Era da terceira idade desprezada,
Esse contraste de um conhecimento profundo,
Anos, após anos de uma vida desgastada,
Procuram mostrar as imperfeições deste Mundo.
Nesse acumular de sabedoria secular,
Os avós mostram como era a sua mocidade,
Nos bons tempos que o próprio Mundo quer apagar,
No obscuro de um sentimento de moralidade.
Carlos Cebolo
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