FANTASMAS DE UM
PASSADO
Fantasmas de um passado ilustram seu Ser,
Nessa eternidade procura o seu rumo,
Por ser pétala de orvalho aquecida ao Sol,
Escreve memórias sem querer entender,
Acordando quimeras de um abismo a prumo,
Onde a alma sossega num denso lençol.
Aquele tocar do silêncio na nudez,
Vida passada que pretende manter
Entre a magia vivida nos mistérios,
Põe a descoberto essa sua altivez,
De uma arrogância traçada no viver,
Que renega o amor para assunto pouco sério.
Todas as esperanças se arrugam nesse nada,
Como nada foi a vida que tiveram,
Nesse balanço de todos os seus momentos.
Lágrimas soltas da vida desgastada,
Naquelas noites que não adormeceram,
Fizeram florir outros ressentimentos.
Carlos Cebolo
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