VIDA BREVE
Magnólia de cetim aberta na calmaria,
Rosa formada nessa ruína do seu florir,
Rapidamente murcha e cai nesse seu surgir,
Como amor distante que a vida imaginaria.
No seu Ser, a noite vem surgindo devagar,
Em pés de veludo transporta a dor que lhe atormenta,
Sua estranha forma nessa maneira de amar,
Tendo essa entrega total do amor que os alimenta.
Toque de magia desses segredos sensuais,
Desvendados com todo esse percorrer dos dedos,
Na profunda mestria das almas ancestrais.
A magnólia abre-se sabendo da breve vida,
E libertando suas pétalas de todos os medos,
Vive com intensidade essa vida enlouquecida.
Carlos Cebolo
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