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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

quinta-feira, 19 de março de 2020






AS AVENTURAS DE KALO
KALÓ VISITA O PAI NATAL

 Kaló, o rapaz que tinha ganho um manto mágico, oferta do gigante, na sua primeira viagem de aventuras, resolveu desta vez, ir visitar o Pai Natal na sua oficina, no Pólo Norte.
 Kaló tirou o seu manto da sacola e colocou-o nos ombros, pedindo que o transportasse até ao Pólo Norte.
Quando chegou ao Pólo Norte, viu que tudo estava coberto de gelo e não via mais nada a não ser gelo.
Kaló queria ir até à oficina do Pai Natal, mas não sabia por onde ir. Todas as direções lhe pareciam iguais. Olhando um pouco mais longe, viu um vulto no gelo e aproximou-se para ver o que era. Era uma mãe ursa polar que estava a brincar no gelo com a sua cria.
Kaló que, com o poder do seu manto mágico, sabia falar todas as línguas, incluindo a linguagem dos animais, perguntou à mãe ursa, onde ficava a oficina do Pai Natal.
A mãe ursa indicou o caminho e Kaló lá foi, na direção que a ursa tinha indicado. Depois de muito andar, encontrou uma cabana feita de gelo.
Kaló chegou junto da cabana e perguntou:
 - Está aí alguém?
Da cabana saiu um duende que lhe perguntou:
 - Quem és e o que queres aqui do meu Iglu?
 Iglu? Respondeu Kaló que não sabia o que era um Iglu.
 O duende respondeu:
- Sim!... Iglu é o nome que se dá a estas cabanas feitas de gelo. E esta é minha, pois fui eu que a construi. Quem és tu e o que queres?
 Kaló respondeu que se chamava Kaló que tinha vindo de um país do Sul e queria conhecer e cumprimentar o Pai Natal. E por isso andava à procura da sua oficina.
 O duende convidou Kaló a entrar na sua cabana e lá dentro, ofereceu-lhe uma bebida quente ao mesmo tempo que lhe dizia:
- Eu chamo-me Unuel e sou um dos duendes que ajudam o Pai Natal na sua oficina. O Pai Natal anda desaparecido e nós duendes, sem ele, nada podemos fazer. A oficina está parada e se o Pai Natal não aparecer, não vai haver prendas no próximo Natal.
Kaló ficou muito triste e perguntou:
 - E ninguém sabe onde foi o Pai Natal?
Unuel respondeu:
 - Saber, não sabemos, mas suspeitamos que tenha sido o Ogro do Castelo Negro que o tem preso no seu castelo. Pois ele nunca gostou do Pai Natal e não gosta de ver as crianças felizes.
Kaló perguntou onde ficava o Castelo Negro e como era esse tal Ogro.
Unuel disse que não sabia, mas o chefe dos duendes, o seu amigo Ogum, quando o Pai Natal desapareceu, encontrou pegadas grandes no gelo e segui as pegadas até próximo do Castelo Negro. Ele sabe onde fica, mas estamos a tentar arranjar coragem para lá ir libertar o Pai Natal, mas temos medo do Ogro que é muito mau.
E Unuel continuou a falar: - Na oficina do Pai Natal, nós os duendes, fizemos um laço da luz. É um laço mágico que colocado nos maus, transforma a maldade em luz do Sol. Estávamos a pensar colocar esse laço no Ogro, mas ninguém quer lá ir, pois temos muito medo dele.
Kaló pediu ao duende Unuel para o levar até à oficina do pai Natal, para falar com o Chefe Ogum e com os outros duendes.
 Lá foram os dois, no trenó do Unuel. Quando chegaram à oficina do Pai Natal, os outros duendes ficaram admirados com a presença de Kaló.
 Unuel chamou o chefe dos duendes, apresentou Kaló e todos juntos procuraram uma maneira de salvar o Pai Natal.
 Ogum foi buscar o laço da luz e mostrou a Kaló dizendo:
- Este é o laço mágico que nós fabricamos, mas agora só falta coragem para prender o Ogro com ele. E Ogum continuou a falar:
- O Ogro dorme durante o dia, pois não pode apanhar Sol. A luz do Sol transforma-o em pedra. Mas tem um sono muito leve e acorda com qualquer pequeno ruído. E quando apanha algum de nós, come-nos vivos.
Kaló disse que tinha um manto mágico que o transportava para onde ele quisesse e assim, ofereceu-se para ir ao Castelo Negro e prender o Ogro com o laço da luz.
Os duendes ficaram muito contentes e entregaram o laço da luz a Kaló que colocou o seu manto mágico nos ombros e pediu para o levar ao Castelo Negro, para junto do Ogro, sem ele o ver ou sentir.
Já no Castelo Negro, Kaló reparou que o Ogro estava a dormir sentado numa poltrona. Muito devagar e sem fazer qualquer ruído, colocou o laço luz no pescoço do Ogro. Este ao sentir o laço, abriu os olhos e levantou-se muito mau. O laço ao sentir a maldade do Ogro, apertou o pescoço do Ogro e começou a brilhar emitindo raios da luz solar. O Ogro ao sentir a luz do Sol no seu corpo, transformou-se numa estátua de pedra.
Kaló foi à procura do Pai Natal e libertou-o. Abraçando o Pai Natal, pediu ao manto para os levar de volta à oficina.
Os duendes quando viram Kaló chegar com o pai Natal, fizeram uma grande festa e prometeram trabalhar noite e dia para acabar a tempo os brinquedos para oferecer às crianças no próximo Natal.
E assim, viveram felizes para sempre.
Carlos Cebolo

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