MEDO TALVEZ
Paira no ambíguo essa tristeza,
Lar longínquo que está desperto,
E o mundo com a sua beleza,
É uma aldeia que está por perto.
Essa ânsia de um qualquer suplício,
Na roda dolente que avança,
Lança a vida num precipício,
Na globalização que alcança.
O ócio, deixou de o ser,
De leque em leque a nossa vez
E o medo de tudo perder.
Será histeria geral,
Ou apenas medo talvez,
De um vírus assim tão mortal?
Carlos Cebolo
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