QUANDO PODEREI
SORRIR
Não brilha o rei sol nesta primavera,
De soluço em soluço as folhas vão caindo,
Das lágrimas soltas já nada se espera,
Esses tristes silêncios vão surgindo.
Sem paragem, esta vida vai passando,
Surgem fantasmas que procuro ouvir,
Surgindo a pergunta:- Senhor até quando?
Quando poderei de novo, sorrir!...
Fico no pensamento mergulhado,
Mudo no silêncio da intimidade,
Nesse infinito, o meu olhar parado.
Vejo ao longe essa esperança nua e crua,
De uma triste imagem da realidade
E a passagem imperturbada da lua.
Carlos Cebolo
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