MÃOS DADAS
Os caminhos seguem sem fim,
Lágrimas soltas da Natureza,
Poesia tocada de mim,
Águas soltas dessa incerteza.
Fértil terra produz riqueza,
Essa água pura e cristalina,
Do teu amor quero certeza,
Cristal elixir que fascina.
Água que rega esse jasmim,
Nos dias que se confundem,
Da poesia, da água sem fim,
Da flor, da alegria também.
Corre o rio colinas sem fim,
Teu beijar de um desejo crescente,
Rosa nascida no jardim,
Traz esse amor inconsequente.
E se a poesia o quiser ser,
Um veículo tão importante,
Também a água o quer merecer,
Louvando esse amor tão constante.
Carlos Cebolo
Sem comentários:
Enviar um comentário