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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

quarta-feira, 24 de março de 2010

EUTANÁSIA



 O Querer e não Poder, após vários temas diversos, escolheu para hoje um bastante controverso ou, talvez o termo mais indicado seja polémico. A Eutanásia. Esta prática de abreviar a vida de um enfermo incurável de uma maneira controlada e assistida, é vista por uns como um acto aceite socialmente e por outros como uma condenação. Este assunto tão controverso tem dois aspectos preponderantes: A prática Activa e a prática Passiva. Na eutanásia activa, o doente tem conhecimento do acto em si, aceita-o como definitivo e negoceia directamente com o médico responsável. Na eutanásia Passiva, a morte não é deliberada com consciência, nem por iniciativa própria do doente, antes por descuido motivado por várias circunstâncias, que o levam a um descorar os cuidados médicos que, com o passar dos tempos, lhe provoca a morte. Estes dois parâmetros da eutanásia, não pode ser confundido com um outro, em tudo muito semelhante, a que a justiça chama de Homicídio assistido. Na Eutanásia a morte é executada por uma terceira pessoa e no homicídio assistido a morte é causada pelo próprio doente, embora tenha a ajuda de uma terceira pessoa. Há sectores da população e certos doentes, que em caso de grande sofrimento, causado por uma doença em estado terminal, aceitam e defendem a eutanásia como solução humana para o problema, justificando-se com a dignidade que todo o ser humano deve ter em vida.. Outros sectores e outros doentes, mesmo em caso terminal, não aceitam a eutanásia e, argumentam que o doente deve morrer apenas quando chegar a sua hora e que a dignidade nada tem a ver com a eutanásia. Em termos religiosos apenas se admite a morte, quando for a vontade do Criador e não vê no homem, poder para tal decisão. No direito à vida, consagrado em lei e adoptado por vários países, também lá vem expresso que “o homem ao nascer trás consigo direitos que ele próprio os não pode prescindir”. E um destes direitos é precisamente o direito à vida. É certo que, muitas vezes o estado físico e psíquico do doente, causado pelo alto grau de sofrimento o leve a querer por termo à vida. Mas também é certo que mesmo estes doentes, têm momentos de alegria e de felicidade. Para a família do doente em estado terminal, também a eutanásia poderá surgir como um mal menor e uma maneira rápida e eficaz de acabar com o sofrimento, não só do próprio doente, mas também do seu agregado familiar. Para os médicos há que contar sempre com o juramento de Hipócrates “ A vida é um dom sagrado sobre o qual o médico não pode ser juiz”. Para a Lei geral em Portugal, a eutanásia é para todos os efeitos considerado um crime e como tal terá de ser objecto de punição. Mesmo nas doenças consideradas incuráveis pela medicina convencional, há sempre a hipótese de se recorrer à medicina tradicional, como uma alternativa válida. Há casos confirmados de que esta medicina, ainda pouco aceite pela parte médica, em certas doenças tem dado mostras de ser eficaz. Poderá ser sem sombras para dúvidas, uma boa alternativa à eutanásia. Pelo lado humano, respeito aqueles que a aceitam e apoiam e também pelo mesmo lado humano, condeno aqueles que se querem fazer passar por deuses. Deixemos pois a Natureza escolher a alternativa de vida ou morte e não precipitar as coisas. A eutanásia não é solução para o problema.

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