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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

sábado, 2 de abril de 2011

DINO E O DUENDE

             


       
DINO E O DUENDE

Dino era um menino que sonhava muitas vezes com as histórias que o seu avô contava sempre com muita alegria.           
A História que mais gostava de ouvir e que constantemente pedia ao avô para a contar, era uma que falava de um duende muito pequenino que vivia nas florestas.
O duende era dono de um pote de ouro que tinha encontrado no fim do Arco-íris.
 Lembrava-se do avô dizer que o duende não gostava de estar preso e por isso, se alguém o agarrasse, ele dava o seu ouro para se libertar, ou em troca, fazia o milagre que lhe pedissem, pois era mágico.
 Dino era um menino muito bom e amigo de toda a gente e estava sempre pronto a ajudar quem quer que fosse.
 Numa sexta-feira, quando chegou à escola, viu uma colega a chorar e aflito, perguntou o que ela tinha
A menina disse que sua mãezinha estava muito doente e que a sua família não tinha dinheiro para a levar a um bom médico para a curar.
Dino ficou muito triste e prometeu à Glória, assim se chamava a sua amiga, que ia fazer tudo para a ajudar.
 Durante a noite, na sua cama, Dino não conseguia dormir, pois lembrou-se da história do duende e começou a pensar que talvez aquilo fosse verdade.
 No dia seguinte, como era fim-de-semana e não havia aulas, Dino acordou cedo e foi para a floresta à procura do duende.
Procurou o dia todo e por todos os lados, mas não encontrava nada.
Desanimado, ao fim do dia, resolveu voltar para casa.
O Sol já se estava a esconder no horizonte e os seus raios de luz já estavam fracos e muito baixos.
De repente, Dino viu uma grande e bela árvore com um buraco no seu tronco.
A árvore encontrava-se no meio de uma clareira da floresta e do buraco saía um pequeno brilho que só era visto quando os raios de Sol batiam diretamente no buraco da árvore.
 Dino intrigado com tal brilho, resolveu ir ser o que era.
 Subiu numa pedra para poder chegar ao buraco da árvore e meteu a mão lá dentro a ver se encontrava alguma coisa.
 De repente sentiu uma pequena mordida num dedo, ao mesmo tempo que ouvia uma voz que disse:
 - Larga-me, larga-me se não eu transformo-te num bicho.
Dino que conhecia a história que o seu avô contava, pensou que devia ser o duende e com medo que ele fugisse, apertou com mais força a mão e tirou-a do buraco da árvore.
Já com a mão cá fora, viu que entre os seus dedos estava um anãozinho muito pequeno, com orelhas grandes e com um barrete verde na cabeça que continuava a tentar soltar-se e a ameaçar Dino.
O menino sem medo disse:
 - Não de solto! Agora és meu. Vou levar-te para minha casa onde ficarás preso numa gaiola.
O duende com medo pediu:
 - Não por favor, solta-me que eu dou-te o meu ouro.
O menino concordou, mas como não confiava no duende disse:
 - Dá-me primeiro o ouro e só depois te soltarei.
O Duende deu-lhe o ouro mas começou a chorar.
Dino que era muito bom e não gostava de ver alguém chorar perguntou:
 - Porque choras se eu te libertei?
O Duende muito triste respondeu:
- Sabes menino, eu gosto muito de ouro e não consigo viver sem ele, se o levas, eu desapareço para sempre.
O menino com pena do duende, pensou um pouco e disse:
- Eu dava-te o teu ouro de volta, mas não posso, preciso dele para pagar o tratamento e curar a mãe da minha amiga Glória.
- O duende voltou a falar:
- Leva-me à casa da tua amiga e eu em troca do meu ouro curarei a mãe dela; mas esconde-me bem, pois mais ninguém além de ti e da tua amiga me pode ver!
Dino assim fez.
Chegou à casa da amiga, apresentou o duende e disse que ele era mágico e que iria curar a sua mãe.
 Glória ficou maravilhada com um ser tão pequenino e acreditou que tudo seria possível!
 A mãe de Glória estava a dormir na sua cama; estava muito fraca e não se apercebeu de nada.
 O Duende mandou abrir a janela do quarto para que o Sol entrasse. Tirou o seu barrete verde, colocou-o na cabeça da doente e fez uma magia com as mãos. Os raios de Sol voaram em direção à mãe da Glória e esta começou a melhorar.
 Quando a mãe da glória acordou, viu apenas os dois meninos ao seu lado e viu que estava melhor.
 O duende tinha desaparecido com o seu ouro e foi viver para outra floresta.
 A Senhora admirada, perguntou o que se tinha passado!
Os meninos que tinham prometido ao duende nada dizer sobre ele, ficaram calados.
 A mãe pensou que tinha sido um milagre, pois estava curada.
Dino e Glória cresceram e ficaram sempre muito amigos. Casaram e viveram felizes para sempre.
 Os duendes existem, mas só os meninos de coração puro e que nunca dizem mentiras, nem fazem maldades, os podem ver no fim de um Arco Ires, num dia de Primavera.

Carlos Cebolo

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