O Cruzeiro do Sul vejo em sonhos,
Nas noites calmas, de verão ardente.
Acordo com pesadelos medonhos,
Por não ver Angola com sua gente.
O país com lendas de encantar,
Com deserto, Serras, vales e mar.
Um tão grande e belo sertão,
Com areia de argila vermelha,
Separa o deserto, da selva africana,
Com mil cores e um quente verão,
Que em nada, e a tudo se assemelha,
À diversa gente que tanto a ama.
Angola de mil cores e contraste,
Arco-íris em África plantado,
È recanto deslumbrante sem igual.
O sonho que sempre sonhaste,
Filhos teus e todo o seu legado,
Também lembrando o imortal.
A língua de união então deixada,
Por gente que te fez encantada.
Este encanto que provoca ansiedade,
Mar e céu azul com terra vermelha,
Não sei se feita de mentira ou de verdade,
Apenas sei que com todos se assemelha.
Cruzeiro do Sul, pesadelos não quero ter!
Não me leves para onde não posso ir!
Para onde apontas, só há recordação,
Do triste pesadelo que me faz tremer.
Mostra-me antes, o que me faz sorrir!
Coisas que alegrem o meu coração.
Carlos Cebolo
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