Doce!
Quero-te doce!...
Teu beijo molhado,
Tua lágrima salgada,
Teu sabor.
Gosto de mel e canela,
Com travo a alecrim,
Será sempre o cheiro dela,
Quando se aproxima de mim.
Em tudo o que tenho sonhado,
Procuro o teu amor,
Teu rosto nas janelas,
Teu corpo molhado,
Emanando o doce odor,
Lembrando-me as coisas belas.
Doce!...
Sim!
Quero sentir o teu gosto,
Teu favo de mel saborear,
Beber a lágrima do teu rosto.
E lembrar a imensidão do mar.
Olhas para mim!
Roubo-te um beijo,
Que guardo como recordação.
Doce lembrança; um desejo
Que afaga o meu coração.
Doce!...
Sim.
O gosto sentido é néctar,
Tirado da flor mais bela,
Do bem precioso da mulher,
Que a sua doce alma revela.
O beijo roubado, é doce!...
Soltou o teu segredo,
Como se meu sempre fosse.
Pertença no meu degredo.
Doce!...
Sim!...
Amo o teu corpo belo,
Tua cor de cobre puro,
Teu gosto a caramelo,
Teu seio redondo e duro.
Doce!
Sim.
Açúcar, canela, anis,
Favo de mel silvestre,
Tudo o que sempre quis,
O amor que nunca me deste.
Carlos Cebolo
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