Minha mãe está tão velhinha,
Mas continua sábia e bonita,
Sua pele já não é igual à minha,
Está enrugada e um pouco hirta.
Mostra bem o trabalho que teve,
Para criar com carinho os filhos,
O amor da sua família obteve,
Sem trilhar outros caminhos.
Hoje velhinha não pede cuidados,
Procura ser o suporte familiar,
Dá conselhos certos guardados,
Mostrando a segurança do lar.
Os filhos ouvem com atenção,
Os sábios conselhos que dá,
Sabem que a mãe tem o condão,
De transformar em coisa boa,
A infeliz acção que parece má,
Perdoar quando ninguém perdoa.
Quando já não tem forças par si,
Quando a vida já não lhe permite,
Paciente aguarda o seu triste fim,
Na esperança do amor que sente
E que os filhos olhem por ela,
Como ela sempre olhou por eles,
Com carinho também cuidem dela,
Não esquecendo os seus deveres.
Carlos Cebolo
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